A pandemia e o confinamento em massa da população destacaram um conjunto de temas sociais que foram discutidos dia após dia nos principais meios de comunicação. A questão da saúde mental foi um dos temas discutidos com maior frequência que, por um lado, é algo positivo porque contribuiu para a desmistificação e desestigmatização da saúde mental como elemento chave para o bem estar de qualquer individuo. Por outro lado, podemos argumentar que a evocação constante deste tema também contribuiu para a banalização do mesmo, para a ideia de que o sofrimento e o stress emocional são simplesmente elementos que fazem parte da experiência humana, algo que todos nós sentimos de uma forma ou de outra, algo normal.

Dicas para Melhorar a sua Saúde Mental

A verdade é que tal como outros elementos que contribuem para o seu bem estar, para melhorar a sua saúde mental precisa de trabalhar por isso. Seguem algumas dicas para a guiar nesta tarefa:

1. Fomente Relações

Menter relações com outras pessoas é fundamental. Gaste algum tempo em conversa de café com as suas colegas, vá “apanhar ar” com a sua equipa. Com o passar do tempo estes momentos aparentemente insignificantes contribuem para não só manter as relações vivas mas também para aprofundar as mesmas.

Conexões fazem-nos sentir parte de uma comunidade, tornam a vida escolar mais agradável e aumentam as chances de nos sentirmos capazes de pedir apoio quando precisamos.

2. Estabeleça Limites

Educadores tendem a ser introspetivos e, por vezes, perfecionistas. Procuram ser solidários e prestativos querendo oferecer o melhor em todos os momentos. Este é um grande ideal – mas também precisamos de reconhecer nossos limites.

Como tal, estabelecer limites é vital: dizer não a um projeto, fechar a porta da sala de aula por meia hora para concluir um relatório sem ser perturbada ou reagendar uma reunião porque o dia seguinte parece incontrolável.

Tomar controlo da sua rotina com estas decisões vai ter um impacto significativo no seu bem estar mental.

3. Desligue da Educação

Procure um hobby que a estimule psicologicamente e que não esteja relacionado com educação. Desligar completamente da educação pode ser extremamente benéfico, tanto para sua saúde mental como para sua produtividade.

Se “pensa demais” e tem dificuldades em se desligar, encontrar uma atividade que exija concentração e movimento para forçar seus pensamentos a fazer uma pausa. Artes marciais, cerâmica ou escalada são apenas alguns exemplos.

4. Cuide de Si

Em muitos aspetos o papel de um educador é de cuidador. Porém nunca pode esquecer de cuidar de si. Este autocuidado pode traduzir-se em banhos de emersão, massagens, longas caminhadas ou tempo com um animal de estimação. A chave é simplesmente identificar o que a ajuda a sentir-se melhor e arranjar tempo para isso – um objetivo que parece simples, mas que pode facilmente cair no esquecimento numa vida de trabalho agitada.

5. Peça Ajuda

Como educador(a), está habituado(a) a ser a pessoa que ajuda, a pessoa forte que têm todas as respostas. No entanto, nem sempre vai conseguir ser essa pessoa. É normal admitir que está a sofrer, que precisa de ajuda.

Se tiver a sorte de trabalhar num ambiente no qual sente que pode entrar em contato com os colegas e pedir o seu apoio, faça-o. Se não, olhe além de sua instituição. Fale com um amigo ou familiar, procure a ajuda de um profissional. Existem muitas batalhas que pode ganhar sozinha, esta não é uma delas.

Como referimos logo no inicio do artigo, apenas conseguimos melhorar o nosso bem-estar se trabalharmos para isso. Como tal, sugerimos que compre o livro “GESTÃO DE EMOÇÕES PARA PROFESSORES E EDUCADORES”. Este livro vai ajuda-la neste percurso com uma importante parte prática, onde o leitor é convidado a responder a um conjunto de 45 exercícios que lhe permitirão ter uma expansão de consciência, gerir melhor as suas emoções e ter um maior controlo sobre a sua vida, com a finalidade de potenciar emoções que lhe permitam sentir bem-estar.

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  • «Mais de 60% dos professores sofrem de exaustão emocional» e «Professores desabafam: andamos nervosos e cansados». Um olhar sobre as notícias atuais nos jornais nacionais mostra-nos esta realidade. Associado à exaustão emocional assiste-se ao aumento crescente de doenças cardiovasculares, fadiga, insónia, tensão nervosa, hipertensão, ansiedade, depressão…
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