Se há coisa de que temos ouvido falar bastante, e ainda bem, nos media, redes sociais e entre colegas nas formações a que vamos participando é na necessidade de “libertar as crianças” como diz o prof. Carlos Neto e de as deixar brincar preferencialmente na rua, na natureza.

Ainda que de um modo geral estejamos todos, enquanto profissionais de educação, sensibilizados para a necessidade e as vantagens da aprendizagem ao ar livre, não basta abrir as portas das nossas salas e deixar as crianças durante horas na rua. Ou será que sim, que basta?

O modelo Forest School, há muito praticado nos países nórdicos, está atualmente no foco de atenção de muitos educadores e instituições em Portugal. Contudo, acredito eu, falta-nos desmistificar o que é isto de brincar lá fora, ao ar livre, o que é isto de implementar Forest School e afinal o que está implícito neste modo de “fazer” educação.

Importa ainda percebermos que desafios nos são colocados quando ora pretendemos implementar um projeto destes, como a Escola Lá fora, ora pretendemos adaptar os nossos contextos aos princípios deste modelo.

Ninguém melhor para nos explicar e ajudar a refletir sobre estas questões do que as pioneiras Ana Galvão e Ana Passos e Sousa da Escola Lá Fora, um centro com um conjunto de iniciativas pedagógicas em contexto de floresta que certamente já tiveram oportunidade de ter visto na reportagem da Sic “ Vamos Brincar na Rua” ou no Biosfera da RTP2.

A Ana Galvão é formada em educação infantil e trabalhou na direção pedagógica de alguns projectos, enquanto a Ana Passos e Sousa é formada em psicologia e foi diretora técnica de uma IPSS.

Em conjunto, foram responsáveis por um projecto de requalificação e um recreio de uma IPSS para o tornar mais natural, com mais oportunidades de risco e liberdade para as crianças.

 

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